segunda-feira, 22 de novembro de 2010



E o que é? E o que é? E o que é?
Valeu!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aos algozes do passado.

Se talvez pudesse dizer,
nos talvezes que não digo.
Se talvez ousasse fazer,
nessas pilhas de saudade.

Se no sonho me encontrasse,
e nas vidas me prevesse.
Estava me encontrando
nessa linha do perigo.

E COM QUEM ESTARIA?

sábado, 28 de agosto de 2010

Meu amor isso é uma brincadeira.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um folk bem cru.

"Eu só poderia parar de navegar,
se eu encontrasse um lugar para ficar."

E esse lugar seria "meu porto seguro de pensamento."

A gente tem saudade de quem a gente ama.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Futuro Próximo da Humanidade de Todos os Tempos

Não sei porque corro do tempo. O tempo corre e eu nem vejo.
O hoje passou tão rápido, que até o ontem é mais recente.
Não há como fugir dessa reação em cadeia:
Tudo leva ao nada, aproveite enquanto der.
E, quando não der mais pra aproveitar, deixe que as bactérias façam seu trabalho medíocre de decompor.
Você não irá voltar, não irá pra nenhum lugar melhor, não ficará zanzando por aí como um ser intangível.
Seu cérebro simplesmente desliga, pára de funcionar, e volta a ser o que ele sempre foi:
Um amontoado de átomos sem graça, que não ouvem boa música e muito menos escrevem poesia.

Nem furacões nem tempestades

Só quando a vida precisa de forças pra se manter de pé,
só quando um mero toque lhe faz sentir um apertado abraço.
Quando uma palavra tira a necessidade de uma frase inteira,
e um tenro sorriso humilha todas as lágrimas em volta.
Só quando a brisa mais fraca tira todo o calor sufocante
e quando o menor pingo de chuva molha todo um canteiro de flores.
Só quando um segundo vale mais que uma hora, e UM DIA, mais que meses.
Só assim você estará pronto para dizer que está vivo.
Então, talvez ninguém possa dizê-lo.

Goodbye Blue Sky

Quando contaram para os índios que a chuva era só um fenômeno normal da natureza, eles ficaram aliviados porque não iam precisar fazer mais rituais. Daí chegou um português com um altar e um crucifixo e tirou toda a alegria dos índios.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Intrigas (soneto irregular)

Tempo, que desmascara todas as ilusões,
que ensina a esquecer,
que nos força a ver que viver é envelhecer.

Solidão, que nos força a amar,
que nos assusta ao latejar,
que nos enlouquece ao se mostrar, que rouba o tempo.

O sol, que insiste em brilhar, é que um dia nós estaremos lá
Chuva que cai no chão em um dia cinza,
nos deixando ilhados em nós mesmos,

Tempo, que nos transforma em nós mesmo,
a loucura nada mais é do que nós mesmo
mas com a alma à mostra.

Relógio sem pilhas.

Com o café esfriando na mesa, os dois se esqueciam da hora. Pensaram que o mundo havia parado. Em grande parte devido ao relógio que parara às sete da manhã daquele domingo. Se amaram como se não mais existisse a regra social da missa no domingo, como se aquele dia fosse para os dois se tornarem um só. Ele disse que ninguem é ruim por natureza, mas sim por não ter tempo para procurar a solução melhor. Ela o calou com um beijo e lhe perguntou sobre quem ele falava se não havia mais pessoas no mundo. O barulho do trânsito, que agora teimava em colorir o silêncio, não a fez mudar de idéia.
E assim passaram o dia. Acreditaram que o universo se resumia àquelas quatro paredes. Com a noite veio também a sensação de insanidade, por ambas as partes. Enfim, um domingo ideal se concretizou.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Chega de analgésicos pois já bastam os esparadrapos

Enquanto todo tempo que eu tenho se esvai rapidamente, algo me diz que as coisas estão mais leves. Tudo está se transformando em importantes asas que guiarão todos os movimentos para a emancipação. Se ela vai voar comigo? Não sei. Realmente não sei. Tomara que sim.
Uma época, tão próxima do asfalto quanto a época em que dois amigos (hoje três) pensaram nesta distância, está chegando. Alguns desafios foram superados, outros novos foram impostos para deixar as noites menos brancas e trêmulas, pois meu par de asas não pode mais se machucar.
Se ela vai voar comigo? Não sei. Realmente eu não sei. Tomara que sim.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

É, eu já sabia.

Eu só quero saber se, caso eu abra a porta, vou encontrar o velho cheiro de cigarro ou algum novo cheiro de perfume barato.
Se eu me encontrar, no pequeno espelho do chuveiro, vou dar uma risada forte e desligar o telefone. Hoje vou tossir até dormir e me esquecer de tudo o que falaram sobre as cortinas.
Ligaram o som, cantaram uma música e essa é a nova vida que surge, não só em mim. Em todas as frestas da grande pequena cidade sem lixeiras: o sobe e desce do vagão do trem, lá de longe, me transforma em alguém que eu sonhava ser e nem vi quando me tornei.
Me tornei o que sempre fui, porque não tem como fugir dessa pequena tortura que é tentar ser eu e conseguir.
Abraço o Seu João, e nem quero saber do Rei.

sábado, 10 de julho de 2010

Looser, Nenem e Belezinha

Sei que foi próximo de 3hrs da manhã.
Não entendia porque tanto alvoroço... nem entendia porque queriam companhia
Não entendi porque se esfregavam e brincavam todos espalhafatosos pra nos mostrar...
Fizeram barulho e algazarra.
Nenem, a mais conhecida por mim era o centro das atenções
Atraiu aqueles dois que de toda forma à tentavam
Loser, não é loser a toa, ELE É LOSER!
E Belezinha, o mais novo dos 3 corria e se abanava...
Não queria nada além com Nenem, apenas brincar...
Mas uma coisa me assustou
Por algum motivo eles sabiam meu caminho.
De verdade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Superhiperultraamendocrem

Quero revanche daquela briga do outro dia,
porque, entre socos e pontapés, ninguém sentiu nada a não ser pena.
Que briga?
Ah, é verdade. Ninguém brigou.
Valeu Jesus.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cretino por cretino fiquemos com os verdadeiros

quarta-feira, 19 de maio de 2010

TODO MUNDO, TODO DIA, TODA HORA NÃO FUNCIONA


Já disse uma velha letra de musica uma vez:
" Perca os SEUS sonhos e você enlouquece.A vida não é indelicada?"

A maior prova disso é quando você se pergunta
se você realmente já foi como aquela pessoa que você hoje não reconhece. Você perdeu seu sonho ou não? Você sabia o que sonhava?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Clichê da Estrela Perdida

Ontem talvez tenha sido minha maior expriência quase na sarjeta.
Pensei que raramente seria compartilhada com alguém...
Na verdade ninguém se importa e se não fosse o fato de chegar em casa e ter vomitado tudo em cima do Léo talvez nem ele notaria.
Sozinhos, perdidos na noite, e sempre procurando se perder em algum afeto de pessoas nas ruas que podem ser ou não diferentes delas. Perdem-se em alguns tragos de restos de cigarros, copos de vinho que eu mesmo ja tive vontade de negar.
O fato que esse tipo de coisa é tão comum de ser visto que a gente nem se comove mais, já não causa impacto.
Lembrei de uma coisa que aconteceu há uns 5 anos atrás, estavámos eu e uma prima minha na porta de uma padaria na cidade de meus pais, na época ela era muito nova e como morava em São Paulo estava sempre em casa ou na escola, não estava acostumada com "as coisas da rua" e um homem se aproximou para pedir um trocado, ela se assustou de um tanto que eu não a entendia, cheguei a ficar com vergonha do senhor pela reação dela, que naquele momento estava tratando-o quase como um animal peçonhento.
A atitude dela não é muito diferente das pessoas já acostumadas com essas situações, a indiferença e a repulsa andam quase abraçadas.
E a reação ontem de todos foi muito repulsiva para com esses, e o que eu ouvi ontem talvez seja até verdade, o preço que a gente paga por estar em uma praça tocando violão e tomando um vinho é ceder um pouco do que a gente tem para aquelas pessoas que sempre estão ali, um "pedágio".
Mas ontem o que me fez pensar foi uma senhora que chegou cantando, sentou-se perto de nós e queria compor uma música. Ela falava sobre uma estrela que foi embora, tinha um segredo que só ela conhecia, ninguém se importava com a estrela, só ela porque sabia do seu segredo. Falava também que havia uma ditadura, e que todas as pessoas roubavam coisas da estrela, ninguém sabia quem ela era, mas todas as pessoas roubavam dela.
Por um instante a senhora se calou, abaixou a cabeça e pareceu dormir, mas deu pra perceber que ela falava algumas coisas baixinho, só pra si.
Depois voltou a nos olhar, pediu perdão e falou pra gente não contar pra ninguém que ela esteve ali, e ainda por cima pediu pra esquecer-mos tudo o que ela falou.
Estarei eu errado aqui dizendo o que ela me falou? Estarei eu agora rompendo o segredo que ela pediu pra guardar?
Não sei, mas sinceramente você se importa? Você se importa com qualquer uma dessas pessoas?
Ou, - como dizia numa crônica do meu amigo João - quando você sai de casa coloca seus óculos escuros e mais nada vê?
É na verdade mesmo acho difícil quem enxerga de verdade, quem não os vê somente como mais alguém sujando nossa cidade turística.
Será que a gente sabe o que é estar sozinho?
Será que você de verdade já sentiu isso alguma vez?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Perto de Nós

O bêbado da praça disse que era aquilo.
Então era, se ele disse.
E o pensamento dele se aproximou do nosso.
Depois das desventuras, descobrimos que estávamos perto de nós
e longe dos nós da vida, talvez.
E tudo mudou e nada pareceu tão diferente
apenas pelo simples fato de que já era pra ter sido.
Conheço e reconheço, como nunca imaginei,
que queijos e águas vão rolar
mas nada vai ser tão difícil se for como tem sido.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ela não viu o pior de todos os homens. Ela não viu o rapaz que estava ao seu lado pois esse lado era muito longe. Ele ia olhando pro chão e contando mentiras, enquanto pensava no sentido disso tudo.
Se encontraram , conversaram , se beijaram, se apaixonaram, logo acordaram e depois terminaram.
"Que fantasma mudo do pecado arrastou-se através das minhas cortinas?
Navegando num mar de suor numa noite de tempestade
Eu acho que ele não tem um nome mas eu não posso confirmar
E em mim ele começa a contar um segredo

Que a minha família não parece tão familiar
E todos os meus inimigos sabem meu nome
E se você me escutar batendo na sua janela
É melhor ajoelhar-se e rezar, o pânico está a caminho

Meu pulso dá uma pancada no fantasma dançarino
Meus olhos estão mortos e minha garganta está como um buraco negro
E se existe um Deus, será que ele me daria outra chance
Uma hora para cantar pela alma dele

Porque a minha família não parece tão familiar
E todos os meus inimigos sabem meu nome
E se você me escutar batendo na sua janela
É melhor ajoelhar-se e rezar, pânico está a caminho"


sábado, 3 de abril de 2010

É só um bando de CRETINOS.

sábado, 6 de março de 2010

Letargia

Hoje as frase feitas e filosofias serão maiores do que de costume, serão a resposta ao fato de a vida ser simples.Complicarão a existencia e a futilidade se se rebelar contra si mesmo. Muito sofisticadas essas idéias, muito sofisticadas.
Este texto nao é para ser uma crítica , nem tão pouco um elogio à quem move o mundo das grandes idéias , sejam elas verrmelhas ou não, é apenas uma idéia que eu tive.

" A festa acabou, formigas mastigam restos de cigarras"
Paulo leminsk

sexta-feira, 5 de março de 2010

É um dia novo.
Você acorda, vai ao banheiro, faz o que tem de fazer, se olha no espelho, conta as mentiras de sempre pra si mesmo, diz bom dia.
Sai para a rua, vive, luta, apanha, finge que não, bate, mostra que sim, volta para casa, ama, dorme.
É um dia novo.
Você acorda...

terça-feira, 2 de março de 2010

E o começo é sempre mais diifícil do que o fim

Não sei se começo este texto pelo fim, visto que seria mais fácil, mas pra que evitar a dor não é? Tendo tal fato em vista começo dizendo que a vida é tão repugnante que beira a perfeição!
A repugnância nos acompanha a todo momento, quando o balconista não responde seu obrigado, quando a roda na praça faz a piada sobre a pessoa que acabou de ir embora e até mesmo quando é você que não respondeu o muito obrigado e quando foi você que foi mesquinho o bastante para debochar de alguém depois que este foi embora.
Á sim! Estava eu a falar do começo e do fim. O começo assusta pelo desconhecido, já o fim assusta pelo medo de o sofrimento do começo ter sido em vão, particularmente tenho medo do desconhecido e esse é um pensamento tolo, eu sei, pois como se temer uma coisa q não conhecemos para saber se somos mais fracos ou não?
O tempo que amadurece as frutas tambem às apodrece, o tempo que nos torna fortes pode tambem nos deixar fortes o bastante pra superar a beleza de compreender a repugnâcia da vida.
Viram como eu falei mais do fim? É, realmente o fim é mais facil do que o começo.

Volta, volta.

Tudo volta pro mesmo lugar.
Acaba que tudo sempre volta pro mesmo lugar.
Os governadores roubam, vão pra cadeia, rezam a oração da propina e caem fora.
O Haiti cai, o Chile cai, a TV explora todo o sofrimento, vende todos os seus comerciais, dai quando a gente não aguenta mais ouvir sobre aquilo some tudo, ninguém morreu no vôo da Air France e o Michael Jackson agora descansa em paz.
Tudo volta ao seu lugar.
Até raiva passa, até angústia e tristeza passa e volta.
Até a luta volta, a gente se esquece dela por uns tempos foge da realidade, todo mundo se ilude um pouquinho.
Mas porra, até a luta volta!
Mas aí é bom porque se a luta volta a gente ainda tem um pouquinho de esperança.
E quem sabe essa esperança da um pouquinho de força pra gente lutar pra certas coisas não voltarem, tipo sei lá o Michael Jackson.