segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cretino por cretino fiquemos com os verdadeiros

quarta-feira, 19 de maio de 2010

TODO MUNDO, TODO DIA, TODA HORA NÃO FUNCIONA


Já disse uma velha letra de musica uma vez:
" Perca os SEUS sonhos e você enlouquece.A vida não é indelicada?"

A maior prova disso é quando você se pergunta
se você realmente já foi como aquela pessoa que você hoje não reconhece. Você perdeu seu sonho ou não? Você sabia o que sonhava?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Clichê da Estrela Perdida

Ontem talvez tenha sido minha maior expriência quase na sarjeta.
Pensei que raramente seria compartilhada com alguém...
Na verdade ninguém se importa e se não fosse o fato de chegar em casa e ter vomitado tudo em cima do Léo talvez nem ele notaria.
Sozinhos, perdidos na noite, e sempre procurando se perder em algum afeto de pessoas nas ruas que podem ser ou não diferentes delas. Perdem-se em alguns tragos de restos de cigarros, copos de vinho que eu mesmo ja tive vontade de negar.
O fato que esse tipo de coisa é tão comum de ser visto que a gente nem se comove mais, já não causa impacto.
Lembrei de uma coisa que aconteceu há uns 5 anos atrás, estavámos eu e uma prima minha na porta de uma padaria na cidade de meus pais, na época ela era muito nova e como morava em São Paulo estava sempre em casa ou na escola, não estava acostumada com "as coisas da rua" e um homem se aproximou para pedir um trocado, ela se assustou de um tanto que eu não a entendia, cheguei a ficar com vergonha do senhor pela reação dela, que naquele momento estava tratando-o quase como um animal peçonhento.
A atitude dela não é muito diferente das pessoas já acostumadas com essas situações, a indiferença e a repulsa andam quase abraçadas.
E a reação ontem de todos foi muito repulsiva para com esses, e o que eu ouvi ontem talvez seja até verdade, o preço que a gente paga por estar em uma praça tocando violão e tomando um vinho é ceder um pouco do que a gente tem para aquelas pessoas que sempre estão ali, um "pedágio".
Mas ontem o que me fez pensar foi uma senhora que chegou cantando, sentou-se perto de nós e queria compor uma música. Ela falava sobre uma estrela que foi embora, tinha um segredo que só ela conhecia, ninguém se importava com a estrela, só ela porque sabia do seu segredo. Falava também que havia uma ditadura, e que todas as pessoas roubavam coisas da estrela, ninguém sabia quem ela era, mas todas as pessoas roubavam dela.
Por um instante a senhora se calou, abaixou a cabeça e pareceu dormir, mas deu pra perceber que ela falava algumas coisas baixinho, só pra si.
Depois voltou a nos olhar, pediu perdão e falou pra gente não contar pra ninguém que ela esteve ali, e ainda por cima pediu pra esquecer-mos tudo o que ela falou.
Estarei eu errado aqui dizendo o que ela me falou? Estarei eu agora rompendo o segredo que ela pediu pra guardar?
Não sei, mas sinceramente você se importa? Você se importa com qualquer uma dessas pessoas?
Ou, - como dizia numa crônica do meu amigo João - quando você sai de casa coloca seus óculos escuros e mais nada vê?
É na verdade mesmo acho difícil quem enxerga de verdade, quem não os vê somente como mais alguém sujando nossa cidade turística.
Será que a gente sabe o que é estar sozinho?
Será que você de verdade já sentiu isso alguma vez?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Perto de Nós

O bêbado da praça disse que era aquilo.
Então era, se ele disse.
E o pensamento dele se aproximou do nosso.
Depois das desventuras, descobrimos que estávamos perto de nós
e longe dos nós da vida, talvez.
E tudo mudou e nada pareceu tão diferente
apenas pelo simples fato de que já era pra ter sido.
Conheço e reconheço, como nunca imaginei,
que queijos e águas vão rolar
mas nada vai ser tão difícil se for como tem sido.